Hoje vamos conversar sobre a percepção masculina referente a inserção das mulheres no campo.

Na verdade, isso só foi possível, conversando e ouvindo muitos profissionais, gestores, colegas de trabalho. A partir dessa outra óptica divido com vocês insights que ocorrem dentro e fora da porteira. Essas percepções foram vivenciadas e compartilho para ajudar nas estratégias empresariais de como impulsionar a participação das profissionais no campo e nas empresas.

Dentro das porteiras são muitos os casos e histórias em que as visitas comerciais e técnicas nas propriedade são direcionadas aos “donos e proprietários”, com resistência ao atendimento “natural” direcionado para as mulheres. O mercado evolui quando busca conhecer quem são as mulheres que estão saindo dos bastidores e atuando no protagonismo do negócio rural. E além disso, preocupados em melhorar o atendimento às agricultoras, filhas e sucessoras em um ambiente historicamente masculino, mas que hoje representa em torno de 30% dos gestores no campo, e com participação que tende a aumentar, são clientes e decidem sim dentro dos fechamentos de negócios.

Fora da porteira percebemos que muitas empresas, gestores e líderes já habituaram com o aumento das profissionais nos times. Porém é perceptível que ainda há diferenças entre liderados homens e mulheres, principalmente quando o gestor é homem. Uma das principais dificuldades é ainda na comunicação.

Refletimos ainda se na delegação de atividades há mesma igualdade de oportunidades, clareza quanto as mesmas trilhas e possibilidades de carreira proporcionalmente aos profissionais, dúvidas quanto no desenvolvimento pessoal, e também crenças limitantes dos dois lados. É comum ouvirmos relatos de profissionais competentes que muitas vezes não encontram a mesma oferta de oportunidades dentro das empresas como os colegas, ou que quando acontece há percepção sim por homem, muitas vezes não pela meritocracia. Isso ainda existe. E todos perdem. Profissionais, equipes e empresas.

O mudo mudou, o agro melhorou e o protagonismo feminino é realidade. Mulheres que fazem parte e se interessam no envolvimento dos negócios da família, agregando nas atividades do dia a dia, na gestão, capacitando e somando por resultados cada vez mais positivos.

Estamos todos por um agronegócio forte e cada vez mais juntos.

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