O agro está mudando — e quem lidera precisa evoluir junto. Mentorias, treinamentos e capacitações são caminhos reais para transformar pessoas e negócios com estratégias e assertividade. Porque, no campo e na vida, quem aprende mais, colhe melhor.
Se tem algo que o agro me ensinou, é que nenhuma colheita acontece sem planejamento, sem preparo, sem investimento. E isso vale tanto para o campo quanto para as pessoas. Hoje, mais do que nunca, o setor vive um momento de transformação. Tecnologias, sucessão familiar, gestão profissional, ESG, liderança feminina… tudo isso exige preparo. E é aí que entra o poder da mentoria, da capacitação e do desenvolvimento humano no agronegócio.
Segundo uma pesquisa da McKinsey & Company, empresas que investem em desenvolvimento de lideranças têm 2,4 vezes mais chances de se destacar no mercado em comparação com aquelas que não investem. No agro, ainda temos um espaço enorme para evoluir nesse sentido — e é justamente aí que mora a oportunidade.
Ao longo da minha carreira, tive o privilégio de acompanhar centenas de profissionais e famílias que lideram negócios rurais pelo Brasil. Em comum, vejo uma busca: a de se tornarem protagonistas das suas histórias. E fico muito feliz de poder, com minha escuta ativa, com método e com experiência de campo, ser um apoio nesse processo.
A Danielle Calegari, engenheira agrônoma e hoje coordenadora de especialidades na Agrobrasil, é um desses exemplos que tive a oportunidade de mentorear noagro. Como ela mesma compartilhou:
“A Alessandra acompanha minha carreira profissional desde o início, quando estava concluindo a graduação em Agronomia, antes mesmo de ingressar no mercado de trabalho. E mais tarde, numa mudança de fase da minha jornada, pude também contar com ela para me orientar nesse novo momento. Sempre digo que para conseguirmos chegar mais longe e mais rápido, precisamos de mentores. O trabalho da Alê foi de suma importância para o meu desenvolvimento, me conduzindo e trazendo clareza para a caminhada.”
E é isso mesmo: mentoria é sobre clareza. Sobre enxergar o que antes estava nublado. Sobre organizar ideias, entender o seu perfil, alinhar metas com a realidade do negócio — e construir o futuro, passo a passo.
Outro exemplo que tenho honra em fazer parte é do Fagner Oliveira, engenheiro agrônomo que tem uma trajetória inspiradora de crescimento na área comercial de uma multinacional do agro:
“Tive a oportunidade de contar com a Alessandra em diferentes momentos da minha trajetória profissional. Com uma abordagem direta e estratégica, ela me ajudou a ampliar minha visão de mercado e a desenvolver mais disciplina e resiliência. Sua condução prática foi essencial para transformar desafios em oportunidades de crescimento.”
Esse é o tipo de transformação que me move. Porque o agro precisa de profissionais assim: preparados, com visão de longo prazo e, principalmente, conectados consigo mesmos. A técnica é importante — e ela faz parte dos nossos encontros. Mas a verdadeira virada acontece quando a pessoa entende o seu papel dentro do negócio.
Foi o que aconteceu com a Fernanda de Sousa Freitas Laitarte de Monte do Carmo (TO), da Fazenda Vovô Criatino. Uma mulher forte, que teve coragem de sair da zona de conforto e redesenhar sua atuação:
“Em meio a muitas mudanças da minha vida, participei da mentoria e a Alessandra me abriu os olhos para o perfil que eu demonstrava ter — e que precisava de ajustes. Ela me fez enxergar que a mudança dependia de mim. Iniciei um plano de procedimento operacional padrão, estou fazendo uma pós-graduação… Foi um divisor de águas.”
Essas histórias mostram que treinamento e capacitação não são opcionais, são decisões de quem deseja evoluir no agronegócio. São ferramentas de crescimento. E não importa se você está começando ou se já lidera uma grande fazenda: sempre há espaço para melhorar. O mercado está mais exigente, as margens estão mais apertadas e o desafio da sucessão bate à porta de milhares de famílias. Sem preparo emocional, estratégico e técnico, fica difícil encarar esse cenário com confiança.
É por isso que criei os programas de mentoria com estrutura e assertividade. Porque sei que no agro a gente precisa de alguém que conheça a lida da porteira para dentro, mas também entenda o que o mundo está pedindo da porteira para fora.
E falando em sucessão, termino esse texto com o depoimento da Roberta Brauner, que atua na gestão financeira e de pessoas da Estância Paulinha, e vive intensamente esse processo de continuidade de um legado:
“Eu tive a grande oportunidade de ser mentorada da Alessandra Decicino, uma profissional que foi muito além do que eu esperava. Mostrei para ela o sonho de continuar o projeto iniciado pelo meu pai, e ela foi direcionando o caminho. Me mostrou um mundo de oportunidades e estratégias. Obrigada pela oportunidade e por ser esse ser humano incrível!”
Histórias como essas me lembram todos os dias que investir nas pessoas é investir no agro do futuro. Se você também sente que pode mais, que merece ir além e construir uma trajetória com propósito e resultados, saiba que você não está sozinho.
Vamos juntos? 💚
Alessandra Decicino, engenheira agrônoma, mentora, palestrante e apaixonada por conectar pessoas, gestão e resultados no agro.
Fontes consultadas:
MCKINSEY & COMPANY. Performance through people: transforming human capital into competitive advantage. New York: McKinsey Global Institute, 2023. Disponível em: https://www.mckinsey.com/mgi/overview/2023/performance-through-people. Acesso em: 22 jul. 2025.

Engenheira Agrônoma pela UFG
Especialista em Gestão em Agronegócio pela UFLA
Expertise de mais de 2o anos no setor do Agronegócio